Cajueiro Velho
Cajueiro velho
Vergado e sem folhas
Sem frutos, sem flores
Sem vida, afinal
Eu que te vi
Florido e viçoso
Com frutas tão doces
Que não tinha igual
Não posso deixar
De sentir uma tristeza
Pois vejo que o tempo
Tornou-te assim
Infelizmente também a certeza
Que ele fará o mesmo de mim
Já tenho no rosto
Sinais de velhice
Pois da meninice
Não tenho mais traços
Começo a vergar como tu, cajueiro
Fui teu companheiro
Dos primeiros passos
Portanto
Não tens diferença de mim
Seguimos marchando
Em uma só direção
Apenas me resta da vida o fim
E da mocidade a recordação
*
Jessie Miranda

- Jessie Miranda
- Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Não quero que sofras mais...
Você sempre foi para nós, o símbolo da força.
Para mim, a neta querida, a simbologia exata do amor.
Me perdoe meu avô querido, pois sou fraca,
Não posso vê-lo assim, tão fragilizado.
Acho que não suportaria.
Como não estou suportando.
Eu, que cuidava de tua careca, com meus xampus milagrosos! rs
Era chamada de pirulita, a menina moleque.
A que ainda chama o seu abraço de "humtátá"
Te Amo.
Deus, peço a ti que perdoe todos os pecados cometidos por esse homem de força.
Que aos 92 anos, luta pela própria vida! E não permita que ele sofra mais.
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Compositor: João Carlos
Interprete: Alcione
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Um comentário:
Força Jé, força!
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