Jessie Miranda

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Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Não quero que sofras mais...

Você sempre foi para nós, o símbolo da força. Para mim, a neta querida, a simbologia exata do amor. Me perdoe meu avô querido, pois sou fraca, Não posso vê-lo assim, tão fragilizado. Acho que não suportaria. Como não estou suportando. Eu, que cuidava de tua careca, com meus xampus milagrosos! rs Era chamada de pirulita, a menina moleque. A que ainda chama o seu abraço de "humtátá" Te Amo. Deus, peço a ti que perdoe todos os pecados cometidos por esse homem de força. Que aos 92 anos, luta pela própria vida! E não permita que ele sofra mais. ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Compositor: João Carlos Interprete: Alcione
Cajueiro Velho
Cajueiro velho Vergado e sem folhas Sem frutos, sem flores Sem vida, afinal Eu que te vi Florido e viçoso Com frutas tão doces Que não tinha igual Não posso deixar De sentir uma tristeza Pois vejo que o tempo Tornou-te assim Infelizmente também a certeza Que ele fará o mesmo de mim Já tenho no rosto Sinais de velhice Pois da meninice Não tenho mais traços Começo a vergar como tu, cajueiro Fui teu companheiro Dos primeiros passos Portanto Não tens diferença de mim Seguimos marchando Em uma só direção Apenas me resta da vida o fim E da mocidade a recordação *

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