Jessie Miranda

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Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Flores em abundância

Hoje, pela manhã, ao sair para trabalhar, eu que não sou lá tão amiga delas assim, embora as admire um bom tanto, parei por um instante para admirar o trabalho e a delicadeza que as abelhas, habilidosas, dedicam ao beijar as suas flores.
Dizem que estão cada dia mais escassas. Talvez por que não haja mais tantas flores vivas assim para que  elas - também - existam em abundância. Elas que nos dias que correm, visitam bordas de refrigerantes e bebericam nos sucos artificiais.
Sei que sentem sede e também sentem falta das flores em abundância... Os homens colhem as flores, arrancam-nas de seus jardins, para dedicar ao outro toda sua devoção em forma de vaidade. Não que eu não aprecie ganhar flores, o caso é que prefiro as que estão vivas. É minha forma de reivindicar que tenhamos flores vivas, em abundância, para que as abelhas não morram de tristeza e da doença do século, por terem que pousar entre tapas, numa lata de metal e que, a Vida possa escolher o destino das flores e nunca o homem sobre a sua sorte: que umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte.

(Jéssica Miranda)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

A Vida é curvilínea, ondular.
Irregular.
Guiada pelo Vento que dança.
E balança.
Resiste quem não resiste,
E entrega-se.
Ao baile casado de novos ritmos
Que te (e)levam a bailar nos céus.
Ou campos.

Portanto, dance!
Ainda que a música seja marcada por silêncios. (Jess)

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