Retrô 2011

A vida deu de aprontar umas poucas e boas comigo esse ano.
Projetos e propostas aconteceram, sinais e sonhos (os de quando vamos dormir) de coisas, pessoas e caminhos que possivelmente estavam indo para o lado errado, mas foram alarmados.
Ainda estou decidindo o que fazer com eles, e curando coisas que simplesmente, vem passar temporada de férias por aqui. Vão embora, mas como aquele parente inconveniente, infelizmente, sempre aparece.

Apesar de sensível, esse último ano da minha vida me tornou mais racional, MUITO mais madura, eu sinto isso. (até alguns sinais da idade, que não sou mais uma menininha), mas ainda sou impulsiva, porém hoje existe um lado que me faz ponderar muito, os prós e os contras de muitas situações.

Esse ano eu escrevi bem menos, mas senti bem mais (E desculpem, correr atrás dos objetivos não é fácil. Ainda mais na carreira que escolhi), senti emoções abomináveis, mas às vezes, é preciso despertar os piores demônios que temos em nós, para descobrir até que ponto somos capazes de algo. Ou onde, ou porque... ou por quem.

Esse ano, eu participei da série amor em quatro atos, (que mesmo minhas cenas e algumas da Marjore Estiano, não indo ao ar, me serviram de experiência, conhecimento, e elogio). Me formei, ajudei amigos em um camarim, vivi um diabo em uma peça, gravei um curta-metragem, assisti a pré-estréia de No Olho da Rua (o Filme do Rogério Corrêa, com Murilo Rosa que eu participei). Participei de um projeto piloto de uma produtora Argentina recém chegada no Brasil, recebi uma proposta de rodar um longa ano que vem. (ainda está em negociação, mas amei, principalmente sendo a única mulher do Elenco principal). E paguei minhas contas com dinheiro honesto com eventos e, diga-se de passagem, dinheirinho muito suado esse ano aqui em Sampa. (e infelizmente vi meu pai envelhecer e adoecer.... ainda mais)...

Um ano atrás... Exatamente um ano atrás, tudo em minha vida estava extremamente diferente. A um ano atrás, eu havia recuperado minha auto estima e tinha decidido viver um dia após o outro (de fato. É bem melhor levar a vida assim), mas bastou passar alguns dias e comecei a fazer planos e planos... E acredite até que você os realize, eles serão sempre instáveis. Sendo assim, é melhor sonhar com o “um dia após o outro”, do que simplesmente planejar se decepcionar por não ter acontecido., por não ter amado, por não ter vivido, por não ter merecido.
Isso infelizmente não cabe a nós!

Em termos de trabalho, muita coisa aconteceu. Eu estou parada a poucos meses e parece que faz séculos.
Na minha vida pessoal.... Hum! Bem... Vou começar a viver um dia após o outro. (quando eu digo pessoal, envolve amor, família, e eu comigo mesma, e etc rs).
A vida está boa, mas poderia estar muito melhor se ela vida não começasse a perceber que é hora de parar de retroceder, repetir algumas histórias.
Que isso é como veneno e só piora o que não vigora.

Enfim, num saldo total, tenho muito mais a agradecer do que a reclamar, mas com certeza, é muito melhor viver do que amando do que simplesmente amar....

Feliz Natal, galera....

Um 2012 bem diferente para todos!
Ah!
E que em 2012, sejamos pessoas merolhes, assim paramos de reclamar um pouco, pois só podemos "mudar o mundo", se mudarmos as nossas atitudes.

ELE me insPIRA

Fazia tempo que não conseguia escrever algo...
Bem, depois de meses sem insPIRAÇÃO,
ELE me fez lembrar e inspirar, e suspirar
....

 

Ele tem um álbum que é dele.

Um coração só pra ele,
E uma menina feliz.
•••
Ele é o ser humano capaz,
E tem vontade voraz,
De agradar sua atriz.
•••
Ele tem a paz de um rio manso,
Sua alegria, é seu canto,
E por amor peço bis.
•••
Ele, um menino calado,
Com um olhar perolado,
Felicidade em um triz.
•••
Ele tem a força de um anjo,
E segura seu pranto,
Pra dizer que não quis.
•••
Ele, a figura mais bela,
Com a cor de aquarela,
Meu amor em raiz.
•••
Ele, como quis o destino,
Fez do amor nosso hino,
Pra não ser chamariz.
•••
Ele, com seu tom racional,
Me libertou pro canal,
Daquele conto que fiz.
•••
Ele, quando era o meu mundo,
Eu era um poço profundo,
De não contar nos gibis.
•••
Ele, agora sendo meu par,
Me ofereceu o seu lar,
Ser sua Embaixatriz.
•••
Ele que só quer ter vitória,
Viu em mim sua glória,
E juntos somos matriz.

ELE me faz tão bem...

8 - 80

Tem ocorrido uma revolução dentro de mim.

Não sei viver de outro jeito a não ser por inteiro.

Ser por inteiro fogo, ser por inteiro água.
O morno me incomoda, o mediano não me toca.
Ser ruim em algo, serve para saber que não sou para aquilo.
Ser boa em algo, serve para saber que aquilo é seu dom.
Ser mediano em algo, serve para ficar em cima do muro.
É importante que exista o divisor de águas,
mas sem a água, ele já não seria necessário.

Por: Jessie Miranda

Choro emocionado a minha amada 28/06/2011

Hoje estou emocionada, muito emocionada.

Me emocionei ao entrar no incenna atravessar o palco sentar na platéia e assistir aquele espaço que sempre recebeu meu amor. Que recebeu também meus dias de cansaço, meus dias de saco cheio, mas isso largava tudo na mochila em cima de uma das cadeiras, mas não no palco, nunca lá no palco.

Muito mais que apresentar uma peça, ensaiar algumas, apresentar outras, é encerrar um ciclo fazendo o que se gosta em um lugar. Para mim, fica o lado bom de todo mundo, as coisas ruins que cada um trouxe, vou usar de exemplo do que não quero, e as coisas boas, vou levar comigo. Eu entrei uma há dois anos atrás, hoje sou outra pessoa, outra artista, na realidade a partir da mudança me tornei uma artista. Uma Atriz (ainda com tanta coisa a aprender)

Fiquei muito tocada quando percebi que as pessoas que acompanharam o processo perceberam meu envolvimento, minha tentativa de sempre querer o melhor em prol do grupo, e dentro das minhas possibilidades, dar o máximo que minhas condições enquanto ser humano permitiu. Fiz o melhor que eu podia, e isso não pesa no travesseiro à noite.

É delicioso perceber que as pessoas notam o seu grande prazer e o amor por aquilo que se faz. Chego a conclusão que é só o que sei fazer. (E julgo isso ser muita coisa, o palco não é para muitos, a TV talvez, mas não o palco do meu teatro! Honestamente, vou malhar muito ainda para estar verdadeiramente pronta para ele).

Hoje foi tudo que eu ouvi, desde a construção da personagem até os meros detalhes voltados para o cenário, ou para a personagem de minhas colegas.

Às vezes soa como um pitaco, às vezes como um conselho interessante, às vezes soa como doação, fazer por inteiro, fazer de alma. Sou eternamente grata a Deus, por me ajudar a definir propósitos em minha vida, por colocar em meu caminho pessoas maravilhosas, por ter passado DOIS anos com mulheres belas, fortes, lindas, corajosas, de pulso firme, e de amor, e que hoje fazem parte da imensidão que cabe no meu peito.

Essa semana eu paguei a última mensalidade no incenna, e achei que sentiria uma leveza ao pagar essa parcela. Não senti a leveza de ter pagado a última mensalidade como sempre imaginei que fosse sentir, muito pelo contrário, mesmo com tantas dificuldades, senti falta desse peso. Ouvi dizer que depois do curso, os 3 primeiros anos de sobrevivência no mercado são os mais tortuosos. Se para mim, a única saída é viver fazendo o que se gosta, eu não só quero como necessito sobreviver nisto, já não contou com outra hipótese.

Só tenho que agradecer a TODOS, que puderam dividir comigo esses momentos, minha eterna gratidão e amor.

Obrigada!

Automóvel do Inferno

Olá queridos amigos, sei que a muito tempo não posto nada, e espero que me perdoem mas estou correndo muito, e sem tempo para elaborar posts bons, sendo assim, é melhor ficar quieta. rs

Mas agora é diferente e por uma boa causa!Termino essa semana meu último semestre no incenna, e lembro do meu primeiro post em relação ao início dessa fase na minha vida.
Agora 2 anos mais tarde, estou postando o Flyer da minha formatura.

Apresentaremos uma adaptação de Gil Vicente.

Abaixo segue o flyer e as informações.

Conto com vocês, obrigada sempre por tudo!
Dia 20 de junho Escola José Chediak.
Dia 21 e 22 de junho Espaço Incenna.

Quero convidar a todos para assistir a peça:
O Automóvel do Inferno", adaptação da Obra "O Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente.
Direção: Marcelo Colavitto
Gênero: Comédia
Dias: 21 e 22 de Junho
Horários: 19h e 21h
...Ingressos:
R$ 7,00 estudante
R$ 14,00 inteira.

Endereço: Rua Bagé, 308 - Próximo do Metrô Ana Rosa

Automóvel do inferno


Um diabo, um anjo, um assistente, e um julgamento.
Para que lado esses loucos condenados irão como passageiros desses automóveis quase sem volta...
Para o Céu, ou para o Inferno?


O Automóvel do Inferno, é uma adaptação totalmente contemporânea de " O Auto da Barca do Inferno" (Gil Vicente) critica e satiriza de maneira escancarada, mas com muito bom humor, os nossos atos enquanto seres humanos durante a nossa vida, trazendo a tona, questões sociais e principalmente morais, que é uma característica forte que o autos costumam apontar. Na linguagem contemporânea, conseguimos abordar assuntos mais próximos de nossa atual realidade.

Mudança, e novos conceitos

Olá Queridos!
Sei que meu blog anda bastante abandonado.
A luta pela arte não tem sido fácil, sabe?
Venho aqui só dar um gostinho, sobre um projeto realizado.
A foto aí de cima é uma das fotos de um novo ensaio feito.
Realizado por Fernando Ducatti, Patrícia Gimenez, Jessie Miranda, e uma participação mais que especial de Cris Meliska.
(Não posso deixar de agradecer, ao meu namorado por ter registrado esse momento. Lindo, obrigada sempre por estar por perto)

 Eu e minha querida amiga Patrícia Gimenez pequena, grande estilista,  desde 2004 tínhamos o desejo de realizar algum tipo de projeto no qual estivéssemos juntas.
Quando a Pat, pensou no ensaio não tive duvidas quando pensamos em chamar Fernando Ducatti, um querido e talentoso fotógrafo, que digo de boca cheia que sou mega fã.
Obrigada a todos que acreditaram.
Ficou um máximo!

Em Breve divulgaremos o ensaio.
Grande Beijo a todos e, muita Luz.

O barco é a canção! - 13/04/09

O barco é a canção! - 13/04/09



Não herdei aquela música,
Tão pouco restou a promessa de tê-la para mim.
Talvez por falta de merecimento,
Ou talvez por falta de amor.

A presença mental, não é mais sustentável.
O teu coração, eu não vejo aqui.
Ele mora em terra distante,
Deve ter apenas passado uma temporada nessa colônia,
Em breve voltará para seu porto.
Provavelmente a mulhara está sendo reerguida.
Minha força não mais a derruba, e o sol que lhe aquecia,
Não alcança mais a ti.

O brilho era forte, o desejo morava no peito.
A vontade estava nos lábios, e o pensamento,
Era uma linda canção.
O coração implorava paciência,
Olhos suplicavam permanência,
De um amor que velejou,
Velejou com o marinheiro das súplicas.

A canção foi cessando,
O amor se afastando, a vontade se esgotando.
O barco não chegou ao porto, nem chegou ao horizonte.
Talvez nem volte mais, talvez não volte nunca.
E as lágrimas contidas pelo vento, é o que conforta,
Estou no cais, sentada observando a cada dia um novo pôr-do-sol.
Trazendo o cheiro do passado que não vive.
Apenas guarda as boas lembranças.

Release Jéssica Miranda

Jéssica Miranda, 23 anos –  Natural de São Paulo –  Jabaquara.

Começou a galgar seus passos na área artística em 1999, na extinta escola livre D’ Company (atualmente apenas D’Company produções Artísticas), onde fez passarela, dança, e teatro, expressão corporal, durante 4 anos.

Participou de cursos livre de teatro e cinema e por ele apresentou as  peças: Ruas de Filadélfia –  Vida Fácil – Cinderela Tropical –  (direção Rodolfo Estevan) Casa Cultural Chico Science. 2003, em únicas apresentações.

Felizes para Sempre – no extinto espaço Nil de Pádua, para mostra para o Festival do Teatro Paiol. 2004.

Em 2004, também participou de um curta-metragem para o Ministério da Saúde chamado Aninha do Beto (Direção de Markus Ribeiro - Produtora 3 laranjas).

Em 2009, fez uma participação no longa-metragem do diretor Rogério Corrêa – chamado No olho da Rua. Previsto para ir para as telonas, no segundo semestre de 2011.

Atualmente, cursa o último semestre para Formação de Atores da Escola Incenna de Teatro e Televisão.

 Na Escola Incenna atuou em:
Universo Feminino  - (criação coletiva  e improviso) com direção de Gisele Ramos.

A Casa de Bernarda Alba (Frederico Garcia Lorca)  – Fez Bernarda direção Edson Gon.

O Poderoso Berrão – Adaptação de Homens de Papel – Fez Poquinha (Plínio Marcos).