Poesia.
Assim como a (mu)dança da areia que instala-se e se aquieta, tranquila. Do outro lado da ampulheta.
Como se percebesse o todo, fragmenta-se para depois repousar ao lado doutro grão.
Em silêncio, mas no tempo das coisas, torna a ser unidade.
Ainda sendo tão plural, é toda ela; singular.
Sobre sentir florescer e assinar:
Sim, poesia de vida nasce de mim.
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J.M.
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