O poeta dança seu novo poema a cada linha.
A leitora de toda obra lê e silencia.
A nova leitora, eufórica, acredita,
Naquelas palavras bonitas,
Naquele peito miúdo,
Oprimido, de tanto saber.
Sabe, não sente.
Porque poeta, mente.
Escreve o que sente,
Mas não tem coragem de viver.
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