Aí está.
O ciúme que não se via ou sentia.
Aí está.
É na ausência, sempre na ausência, do que não se tem que ele aparece.
Aí está.
Alguém que depende, que se tornou alguém, que novamente, deixa de ser alguém... Tão belo para si.
Aí está.
Nas linhas invisíveis do que doamos é que se imprime sem ver, o que vamos nos tornar com o que vamos receber.
Aí está.
Agora alguém que nada mais tem a oferecer ao outro.
Aí está.
Esparramado e torcendo o veneno líquido que foi derramado.
Aqui estou.
Sem estar.
Por: Jessie
Tal como Clarice, a dor me faz sentir.
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