Jessie Miranda

Minha foto
Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Amor antigo

Ela chegou! Ninguém a queria quando fui buscar a pequena, fui escondida! Chamei no portão e lá estava ela, “a patinha feia” só porque nasceu “estranha”. Foi a última a ser doada, e me apaixonei! O afeto, o amor, e a amizade nasceram naquele exato momento que ela veio meio tortinha abanando o rabinho para mim. Peguei-a no colo, fiz carinho com o nariz e de plano traçado com a minha tia, cheguei em casa com ela: Olhei e pensei: “Essa é a Baby”! Mostrei primeiramente ao meu pai que logo me disse: Eu não quero saber de cachorra não! Estava chovendo eu disse: Se você não está querendo saber de cachorra, vou ficar aqui fora até mudar de idéia! 3 horas depois ele me pegou rolando no quintal com a Baby e decidiu aceitar e apresenta-la a todos como a nova integrante da família. Passou por tantas, chegou até a acompanhar minha tia um dia na padaria (ela era rueira) e foi atropelada. Num dia de chuva, só estávamos em casa, meu pai e eu, ela começou a chorar na casa do vizinho, conseguiu chegar até ali, (pois minha casa é “longe” da rua). Eu claro reconheci o choro da minha companheira, que me deu tantas alegrias. Achei que iria perde-la, gritei meu pai e ele com toda a paixão do mundo (a essa altura) levou ela para nossa casa, ela estava com a pata quebrada, e com a gengiva totalmente solta. (rasgada) Compramos alguns remédios, fiz uma tala para a pata dela e a deixamos de repouso e sopa durante 1 mês e meio, voltou a ser a menininha danada que sempre foi. Depois de algumas crias, apareceu um carocinho no peito dela, e ignoramos por pura falta de conhecimento, hoje, com a ultima cria que ela deu a 5 dias, o caroço rasgou a pele e está exposto. Descobrimos que é um câncer, e sei que ela sofre. Ninguém na familia gosta de imaginar que uma criatura tão doce como é minha peluda, pode nos deixar. Estamos a tanto tempo juntas, que não imagino como será ser ela precisar partir, e digo mais, não sei como será o momento de ter que assinar o sacrfício. Apesar do sofrimento dela, acho que não terei coragem 9 anos é muito tempo temos muitas histórias! Amanhã postarei uma foto dela! Quero colo

2 comentários:

Daniella Ricciardi disse...

Tadinhaaa... a minha tá velha.. tem 12 anos e eu acho que tb está com câncer no peito... O pior é saber que elas estão sofrendo, né..?? Coloca foto dela..

Beijoos..

Anônimo disse...

Que triste.
Sábado morreu um meu. Foi atropelado.
:(


http://pulchro.blogspot.com/