E ela, que dormia encostada na vidraça do coletivo em movimento, semicerrou seus olhos e deparou-se com a magnitude do seu amor. A lua.
E a desta noite, ela que, mesmo sem ter aproveitado o seu dia, mesmo tendo dedicado toda sua boa energia à outras pessoas, que provavelmente não verá nunca mais.
Ela, por três segundos, aproveitou sua noite, por causa da lua.
De todos seus amores, a primícia de todos eles vêm da LUA AMARELA e, por amá-la desta forma, esta noite amou tudo que está em seu coração, suspirou, fechou os olhos e dormiu novamente, pois lá, exatamente lá, nos sonhos, onde a lua está sempre como ela ama, amarela e majestosa, ela encontra seus amores, enlaça-os num laço de nó. Eternamente.
Até os que já se foram, que partiram para sempre, e vivem através do amor, essa saudade ardente.
Por: Jéssica Miranda.
(07/02/2015)
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