O barco é a canção! - 13/04/09
Não herdei aquela música,
Tão pouco restou a promessa de tê-la para mim.
Talvez por falta de merecimento,
Ou talvez por falta de amor.
A presença mental, não é mais sustentável.
O teu coração, eu não vejo aqui.
Ele mora em terra distante,
Deve ter apenas passado uma temporada nessa colônia,
Em breve voltará para seu porto.
Provavelmente a mulhara está sendo reerguida.
Minha força não mais a derruba, e o sol que lhe aquecia,
Não alcança mais a ti.
O brilho era forte, o desejo morava no peito.
A vontade estava nos lábios, e o pensamento,
Era uma linda canção.
O coração implorava paciência,
Olhos suplicavam permanência,
De um amor que velejou,
Velejou com o marinheiro das súplicas.
A canção foi cessando,
O amor se afastando, a vontade se esgotando.
O barco não chegou ao porto, nem chegou ao horizonte.
Talvez nem volte mais, talvez não volte nunca.
E as lágrimas contidas pelo vento, é o que conforta,
Estou no cais, sentada observando a cada dia um novo pôr-do-sol.
Trazendo o cheiro do passado que não vive.
Apenas guarda as boas lembranças.
Não herdei aquela música,
Tão pouco restou a promessa de tê-la para mim.
Talvez por falta de merecimento,
Ou talvez por falta de amor.
A presença mental, não é mais sustentável.
O teu coração, eu não vejo aqui.
Ele mora em terra distante,
Deve ter apenas passado uma temporada nessa colônia,
Em breve voltará para seu porto.
Provavelmente a mulhara está sendo reerguida.
Minha força não mais a derruba, e o sol que lhe aquecia,
Não alcança mais a ti.
O brilho era forte, o desejo morava no peito.
A vontade estava nos lábios, e o pensamento,
Era uma linda canção.
O coração implorava paciência,
Olhos suplicavam permanência,
De um amor que velejou,
Velejou com o marinheiro das súplicas.
A canção foi cessando,
O amor se afastando, a vontade se esgotando.
O barco não chegou ao porto, nem chegou ao horizonte.
Talvez nem volte mais, talvez não volte nunca.
E as lágrimas contidas pelo vento, é o que conforta,
Estou no cais, sentada observando a cada dia um novo pôr-do-sol.
Trazendo o cheiro do passado que não vive.
Apenas guarda as boas lembranças.