Jessie Miranda

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Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Isso é que é AMOR de VERDADE

Argentino nada durante 7 horas para salvar companheira Um piloto civil de 45 anos nadou sete horas em busca da ajuda da Guarda Costeira argentina para salvar a companheira, com quem tinha naufragado no rio da Prata, a 6 km do litoral da periferia de Buenos Aires. "Nascemos de novo", disse Laura Di Battista, 37 anos, que permaneceu 12 horas flutuando com um salva-vidas em meio ao mar agitado, em uma odisseia relatada pela imprensa da capital argentina. Na terça-feira à tarde, Laura e Luis Crespo, ambos argentinos, navegavam em uma lancha da cidade de La Plata à vizinha uruguaia de Colônia, a cerca de 40 km, quando a mulher se sentiu indisposta e decidiram voltar, mas a embarcação sofreu uma quebra no casco e afundou rapidamente. "Quis nadar, mas não conseguia, não tinha força. Luis me deu um beijo na testa e disse: 'meu amor, vou buscar ajuda, espera'", disse a mulher quem foi resgatada exausta e com hipotermia na madrugada da quarta-feira pela Guarda Costeira, depois de ser avistada de um helicóptero. Depois de sete horas de nadando, Crespo conseguiu chegar à costa e pedir ajuda às autoridades, que enviaram duas lanchas e um helicóptero que conseguiram resgatar Laura, depois de duas horas de buscas no Rio da Prata Isso é que é amor, o resto é conversa

quinta-feira, 12 de março de 2009

VIVER NÃO DOI

Calma gente está tudo bem.... Só estou postando esse do Drummond só pq AMO..... está tudo MARA comigo! VIVER NÃO DOI. (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE) Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos, não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos, não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos, não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, faz perder também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.