Jessie Miranda

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Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

NÓS SOMOS A FAVOR DO TRÁFICO!




                                                                                  
“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos                                                                                                       violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética...
                                                                                       O que me preocupa é o silêncio dos bons.”
                                                                                                                                           Martin Luther King.


Essa frase soa estranha para você que também é contra o tráfico, não?
Pois é, mas mesmo você se rotulando contra o tráfico, você apóia o tráfico todos os dias!
Nós, essa sociedade egoísta, hipócrita e alienada, somos os maiores – ouso dizer até únicos – responsáveis pela morte de jovens (brancos, negros, japoneses, mamelucos, caucasianos, ou qualquer coisa) todos os dias nas comunidades do Brasil.

Sim. Eu disse; nós. Somos nós que armamos o tráfico, nós que puxamos o gatilho que matam os nossos jovens, nós que roubamos as oportunidades dos jovens que sobrevivem no morro. 

Como isso? Explico.

 Ao ser CONTRA a legalização das drogas, você FORTALECE o tráfico nas comunidades carentes. E carentes de TUDO! 

Quando você fica doente, normalmente, corre até uma DROGARIA para poder tomar um remédio que aja e te deixe melhor, pois bem, como o próprio nome já diz, você está tomando uma droga para se sentir melhor. E não pense que a indústria farmacêutica é boazinha quando fabrica os remédios. Não. Há muitas conversas – que não sei se são tão conversas assim – que médicos e químicos já descobriram a cura para doenças graves E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NÃO PRODUZ! Claro, é mais lucrativo depender os necessitados do que curá-los!


    Não ser a favor da legalização das drogas, faz com que financiemos o tráfico, nós permitimos que o tráfico tenha capital de giro para comprar armamento de policiais tão criminosos quanto os próprios traficantes. Nós damos o poder para eles TODOS OS DIAS não sendo a favor da legalização das drogas. Somos nós que tiramos a vida e as oportunidades dos jovens, todos os dias, não sendo a favor das drogas!

Enquanto estamos parados discutindo a moral do: “As drogas são ruins e não devem ser legalizadas”, existem jovens morrendo – e mães chorando – estes mesmos jovens, vendo no tráfico sua ÚNICA oportunidade de ser alguém. É louco, mas dentro daquele universo, acabam sendo mesmo.


      Vinho, cerveja, vodka, uísque, charuto, cigarro, remédios e etc., todos, eu disse todos, são drogas legalizadas. Porém sobre elas, há orientações sobre os riscos de seu uso. Usa quem quer; consciente de seus riscos ou não. Há propagandas de cervejas nas TVs (a maioria das pessoas, acha bonito) e quando eu era criança lembro que as TVs transmitiam campanhas de cigarro, hoje não mais. Os cigarros são vendidos com imagens e mensagens sobre os riscos de seu consumo. Remédios possuem bula e suas propagandas têm observações sobre seu uso de modo indevido.  


E O TRAFICANTE?


BOM, ele vende fiado, às vezes, cobra a dívida com sangue. Mistura drogas para torná-las potencialmente mais dependentes, aí, vendem como uma “ervinha inofensiva”. Ah! E não avisam sobre os perigos de seu uso, não! Não querem nem saber.
Recrutam jovens que, sem oportunidade e perspectiva, são facilmente ludibriados com “o seu lugar ao sol”. Podendo assim, comprar o tênis, a roupa, “o ambervision, frigi-diet, celular, master-line , camisinha, camisola e kamikaze” ou qualquer coisa que a classe A/B esbanja por aí, e que agora com as redes sociais conectando cada vez mais os universos,  sem que a diferença entre eles diminua, estejam certos que, estes desejos em quem não possui tanto, ou tantas oportunidades, só tendem a aumentar. É tão claro e cristalino quanto o rio Tietê já foi um dia que, com isso, a criminalidade SÓ aumenta. E você aí contra a legalização, enriquecendo os tráficos.

Bem, eu sou USUÁRIA de medicamentos quando preciso, eu sou usuária moderada do álcool, porém sou consciente de seus malefícios quando o uso é exacerbado, como também dos benefícios quando o consumo é moderado.
As demais, nunca me apeteceram.

Diferente do Tietê, que está poluído, a poluição não está nos traficantes e ou usuários, está nos olhos turvos, nos ouvidos sujos e pulmões infectados da população pseudo moralista, pois é nela que está toda essa sujeirada. Afinal, tudo tem seus dois lados, mas é mais fácil apontar seu extremo.

E você aí, sentado, contra a legalização.
E você aí sentado, a favor do tráfico e da morte de quem já não tem mais nada a perder.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Espinhos

Aí está.
O ciúme que não se via ou sentia.
Aí está.
É na ausência,  sempre na ausência, do que não se tem que ele aparece.
Aí está.
Alguém que depende, que se tornou alguém, que novamente, deixa de ser alguém... Tão belo para si.
Aí está.
Nas linhas invisíveis do que doamos é que se imprime sem ver, o que vamos nos tornar com o que vamos receber.
Aí está.
Agora alguém que nada mais tem a oferecer ao outro.
Aí está.
Esparramado e torcendo o veneno líquido que foi derramado.
Aqui estou.
Sem estar.

Por: Jessie                         

                                       Tal como Clarice, a        dor me faz sentir.

terça-feira, 14 de julho de 2015

De coração para... De um coração que para por não saber.

"...Saber amar,  saber deixar alguém te amar..."

Das coisas mais tristes que se pode constatar a maior delas é:
Quando você acha que sabe amar e percebe que desaprendeu. E pior, nem sabe mais receber amor.
De tanto ser um, desaprendeu a ser dois.

Pior do que não ter amor no coração, é ter e não saber mais como manifestar.