Jessie Miranda

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Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Para o dia dos Namorados Vale muito a pena

Entre as idiotices publicadas no Facebook no dia de hoje uma publicação (apenas uma) chamou minha atenção.
Achei esse texto da Rosemary Urquico ( Texto original: Date a girl who reads) e por sua vez, foi traduzido e adaptado por Gabriela Ventura
 
Meu ponto de vista sobre o texto...
Acho que esse texto aplica-se a homens também.
E admito, no universo feminino há muita mas muita futilidades, futilidade sobre coisas que giram em torno do próprio umbigo... (em pequenas coisas), e no universo masculino, a futilidade está no desejo de conquistar suas ambições mais mesquinhas.
(Como no texto há exceções).

E já que minha amiga BettyFlor, vive dizendo que devo ESCREVER um livro (compartilho a mesma idéia em relação a ela) Então dedico Principalmente a essas mulheres
Betty Ono
Lidiane Barbosa
(e pq não) Jéssica Miranda.



(Direitos abaixo)

Date a girl who reads

Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.

Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.

Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Let It Be

When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom:
Let it be

And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom:
Let it be

Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be

And when the broken hearted people
Living in the world agree
There will be an answer:
Let it be

For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer:
Let it be

Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer:
Let it be

Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be

Let it be, let it be
Let it be
Yeah let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be

domingo, 3 de junho de 2012

Conclusão e descoberta por conta do meu e-mail


São Paulo, 3 de junho 2012.
Hora inicio: 01: 47

Hoje  olhei meu e-mail e resolvi fazer uma faxina no meu  pobre cansado e carregado e-mail. Ainda nem terminei, mas por algum motivo (e achados) muito particulares, me senti inspirada resolvi escrever.
Até retomei folego que havia sumido de algumas cabeçadas que ando dando pela vida.
Enfim, vamos ao e-mail.
Sempre ia respondendo, enviando e-mails e quase nunca tinha o costume de apagá-los, em meio a bagunça de sentimentos que venho sentindo de confusão que está na minha cabeça nesse tempo todo, comecei a olhar aquela lista sem fim e resolvi que era hora de jogar muita coisa fora. MUITA COISA MESMO!

Comecei através do meu e-mail, um mergulho no meu passado. Nossa! Quanta coisa eu encontrei, comecei a olhar meus erros e acertos. Se eu senti tanto (bom ou ruim), outras pessoas sentiram também. E através de 2000 e-mails, entre enviados e recebidos, comecei a viajar no tempo. Descobri coisas a meu respeito que eu acho que nunca soube que tinha (mas que sempre souberam por mim), comecei a enxergar com clareza meus erros, meus acertos, e tudo que eu fui, e no que fui me transformando no decorrer desses anos.

Achei tanta coisa fútil, coisas que eu nunca ia se quer ler, tanta coisa linda (que essas sempre estarão arquivadas, não irão pra lixeira), tantos desabafos (meus, de segundos, e terceiros), tantas verdades ditas através da escrita, e foram essas verdades que fizeram cair as fichas mais pontuais, e conclusivas das minhas atuais inquietações (e mesmo doídas, essas verdades também não irão para a lixeira, pois através delas pude concluir muitas coisas).

Já tem um tempo (algumas semanas) que venho me sentindo “mais velha”, posso dizer até mais “careta”, e o que me levou a sentir isso, foi olhar para dentro, mergulhar (ainda que de maneira torta) na minha dor, e começar a “leitura” do meu passado, me fez perceber o ponto alto dessa “maturidade”  e isso permitiu ver exatamente minhas maiores falhas.
Hoje com um pouco mais de “maturidade”, consigo perceber O TAMANHO de coisas que antes, eu jamais perceberia.
E se, tudo tivesse ocorrido hoje, eu notaria as consequências, só por observar, sem precisar viver as “tais”, ou não, eu realmente precisei passar por meus erros tão brutais e imbecis para crescer um pouquinho, e perceber que, SIM, contribui diretamente com as consequências que a vida me trouxe.

É.... já diziam, a vida ensina!!!!

Lá atrás, haviam tantas feridas inflamadas (pelo blog mesmo é possível vê-las), que ao invés de limpá-las (pois afetavam minhas vistas, e envenenou meu coração), eu preferia cultivá-las, ao invés de mandar tudo que era ruim embora, ficava ali, gostando do sofrimento, e muitas vezes, mas muitas vezes, metendo os pés pelas mãos. Dessa forma, não conseguia enxergar minha real imagem a um palmo de minha frente.
  Algumas mulheres, quando feridas, tornam-se o verdadeiro demônio, e através do calor da saraiva de ódio que sentimos (de nós mesmas na maioria das vezes), sem saber, muitas vezes fazemos mal a quem mais amamos e a quem mais queremos ver bem.

Errei, errei muito, errei querendo errar, errei querendo acertar, errei até tentando consertar os erros.
(os meus, e os seus)

Errei, e com minha contribuição, o destino criou um fantasma no lugar de outro (quem deu ordem, Sr. destino?), e resolveu substituir (sem avisar), que iria trocar de “vítima”, mas eu viveria outro fantasma se fosse para o seu ir embora. Eu viveria quantos fantasmas fosse necessário viver, para você não precisar viver nenhum.
Eu errei, e recentemente errei também, errei talvez mais uma vez para tentar tapar o sol com a peneira, para tentar achar as respostas...mas agora eu descobri que não quero respostas!
Prefiro as perguntas, essas de fato, são importantes! Eu quero sorrisos, o seu, o meu e os de quem nos querem bem......
Errei. É claro, quando estamos perdidos no escuro, damos tantos passos cheios de desespero que “batemos canela”, sofremos pequenas e grandes quedas, tropeçamos em pessoas, ferimos outras, por simplesmente querer alcançar a claridade.
E realmente, cabe a quem julgar????
Não, não sou eu quem vai exercer esse papel daqui pra frente!

Talvez tenha feito tanta coisa “ruim” mesmo sem perceber os malefícios, que algo tão delicado e precioso, não tenha forças para ser recuperado. Mas diferente de muitos momentos, eu claramente enxergo as minhas falhas, e não as quero mais comigo. Nem com ninguém na realidade!!!

Meus olhos hoje estão abertos, mesmo ainda desacostumada a essa claridade que chega doer a vista, gosto de começar a enxergar a minha essência, a essência do que eu senti quando olhei pela primeira vez naquele par de olhos cor de mel. Iguais aos meus.

Quero olhar esses olhos novamente, e restabelecer a força que essas almas tinham antes de ganharem suas dores, antes de ganharem suas quebras. Com as almas feridas, os olhares “perderam” um pouco o brilho, mas eu sei a força que essas duas almas quando inteiras tem, já vivi isso. São duas partes inteiras de um mesmo instrumento, lutando por uma mesma causa, soar harmonicamente, e não duas metades, dois instrumentos.

Hoje é um cristal quebrado? É. Mas ainda reflete o arco-íris quando o sol toca.
E é tão lindo!

O primeiro passo é reconhecer!


Da renovada @JessieMiranda
Hora termino: 2:47