Jessie Miranda

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Até nas flores encontra-se a diferença da sorte; umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Choro emocionado a minha amada 28/06/2011


Hoje estou emocionada, muito emocionada.

Me emocionei ao entrar no incenna atravessar o palco sentar na platéia e assistir aquele espaço que sempre recebeu meu amor. Que recebeu também meus dias de cansaço, meus dias de saco cheio, mas isso largava tudo na mochila em cima de uma das cadeiras, mas não no palco, nunca lá no palco.

Muito mais que apresentar uma peça, ensaiar algumas, apresentar outras, é encerrar um ciclo fazendo o que se gosta em um lugar. Para mim, fica o lado bom de todo mundo, as coisas ruins que cada um trouxe, vou usar de exemplo do que não quero, e as coisas boas, vou levar comigo. Eu entrei uma há dois anos atrás, hoje sou outra pessoa, outra artista, na realidade a partir da mudança me tornei uma artista. Uma Atriz (ainda com tanta coisa a aprender)

Fiquei muito tocada quando percebi que as pessoas que acompanharam o processo perceberam meu envolvimento, minha tentativa de sempre querer o melhor em prol do grupo, e dentro das minhas possibilidades, dar o máximo que minhas condições enquanto ser humano permitiu. Fiz o melhor que eu podia, e isso não pesa no travesseiro à noite.

É delicioso perceber que as pessoas notam o seu grande prazer e o amor por aquilo que se faz. Chego a conclusão que é só o que sei fazer. (E julgo isso ser muita coisa, o palco não é para muitos, a TV talvez, mas não o palco do meu teatro! Honestamente, vou malhar muito ainda para estar verdadeiramente pronta para ele).

Hoje foi tudo que eu ouvi, desde a construção da personagem até os meros detalhes voltados para o cenário, ou para a personagem de minhas colegas.

Às vezes soa como um pitaco, às vezes como um conselho interessante, às vezes soa como doação, fazer por inteiro, fazer de alma. Sou eternamente grata a Deus, por me ajudar a definir propósitos em minha vida, por colocar em meu caminho pessoas maravilhosas, por ter passado DOIS anos com mulheres belas, fortes, lindas, corajosas, de pulso firme, e de amor, e que hoje fazem parte da imensidão que cabe no meu peito.

Essa semana eu paguei a última mensalidade no incenna, e achei que sentiria uma leveza ao pagar essa parcela. Não senti a leveza de ter pagado a última mensalidade como sempre imaginei que fosse sentir, muito pelo contrário, mesmo com tantas dificuldades, senti falta desse peso. Ouvi dizer que depois do curso, os 3 primeiros anos de sobrevivência no mercado são os mais tortuosos. Se para mim, a única saída é viver fazendo o que se gosta, eu não só quero como necessito sobreviver nisto, já não contou com outra hipótese.

Só tenho que agradecer a TODOS, que puderam dividir comigo esses momentos, minha eterna gratidão e amor.



Obrigada!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Automóvel do Inferno

Olá queridos amigos, sei que a muito tempo não posto nada, e espero que me perdoem mas estou correndo muito, e sem tempo para elaborar posts bons, sendo assim, é melhor ficar quieta. rs


Mas agora é diferente e por uma boa causa!Termino essa semana meu último semestre no incenna, e lembro do meu primeiro post em relação ao início dessa fase na minha vida.
Agora 2 anos mais tarde, estou postando o Flyer da minha formatura.


Apresentaremos uma adaptação de Gil Vicente.
Abaixo segue o flyer e as informações.

Conto com vocês, obrigada sempre por tudo!
Dia 20 de junho Escola José Chediak.
Dia 21 e 22 de junho Espaço Incenna.



Quero convidar a todos para assistir a peça:
O Automóvel do Inferno", adaptação da Obra "O Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente.
Direção: Marcelo Colavitto
Gênero: Comédia
Dias: 21 e 22 de Junho
Horários: 19h e 21h
...
Ingressos:
R$ 7,00 estudante
R$ 14,00 inteira.


Endereço: Rua Bagé, 308 - Próximo do Metrô Ana Rosa

Automóvel do inferno


Um diabo, um anjo, um assistente, e um julgamento.
Para que lado esses loucos condenados irão como passageiros desses automóveis quase sem volta...
Para o Céu, ou para o Inferno?


O Automóvel do Inferno, é uma adaptação totalmente contemporânea de " O Auto da Barca do Inferno" (Gil Vicente) critica e satiriza de maneira escancarada, mas com muito bom humor, os nossos atos enquanto seres humanos durante a nossa vida, trazendo a tona, questões sociais e principalmente morais, que é uma característica forte que o autos costumam apontar. Na linguagem contemporânea, conseguimos abordar assuntos mais próximos de nossa atual realidade.